POCO X3 NFC: TELA 120 Hz é suficiente para ter um BOM CELULAR GAMER? | Análise / Review
POCO X3 NFC: TELA 120 Hz é suficiente para ter um BOM CELUL
POCO X3 NFC: TELA 120 Hz é suficiente para ter um BOM CELULAR GAMER? | Análise / Review
Legendado por Paulo Montenegro - paulomontenegro@hotmail.com.br Você pediu e aqui temos ele, o Poco X3 ,que chegou até nossas mãos via DL, representante oficial da Xiaomi no Brasil. E iniciamos com uma pergunta: porque esse aparelho vem chamando tanto a atenção dos brasileiros? Talvez pela proposta de ser um celular Gamer acessível com tela de 120 Hz, mas será que esse é o seu único diferencial ou o Poco X3 é um bom celular no geral – é isso que você vai descobrir nessa análise completa
do tudocelular.com. Antes de mais nada é preciso estar atento que há duas versões do aparelho, o X3 e o X3 NFC, sendo esta segunda a que chegou oficialmente no Brasil e que colocamos à prova. Quais as diferenças entre as duas? Uma vem com NFC, como o nome sugere, enquanto a outra. deixa de lado a tecnologia mas traz bateria maior. Como os dois são praticamente idênticos, chamarei apenas de Poco X3 durante toda esta análise. O que podemos dizer do design é que o X3 é o primeiro celula r da Poco
que não reaproveita a carcaça de um celular lançado anteriormente pela Xiaomi. É claro que isso não impede a fabricante de reaproveitar o modelo com as sua submarca Redmi, mas fica claro que o X3 nasceu de um projeto que foi feito do zero, diferente do pouco x 2 que é basicamente o Redmi K30 renomeado. O X3 segue o mesmo o tamanho do seu antecessor. A única mudança na parte frontal está no entalhe, antes duplo e localizado no canto superior direito, agora, traz apena s um furo e fica em
posição central. A traseira é que sofreu maiores mudanças – as câmeras agora ficam em bloco saltado que parece uma peça de dominó. E uma faixa central com linhas escuras da um segundo tom ao aparelho com o nome Poco grafado em fonte gigante. A pintura tem efeito metálico que reflete a luz de forma variada a depender do ângulo que você olha, mas não se engane, a traseira do Poco X3 é de plástico e não de vidro como antes. Pelo menos, as laterais agora são de alumínio, para dar uma sensação mais
premium. E apesar de ter o mesmo tamanho, o X3 ficou mais gordinho e pesado devido ao aumento da bateria. Em termos de conectividade e tecnologias embarcadas não há o que reclamar. Além de NFC, há wi-fi 5 GHz, Bluetooth 5.1 e emissor de infravermelho no topo. Ele possui certificação IP53, o que garante resistência contra poeira e respingos, então, nada de mergulhar o celular na água. A tela IPS LCD de 6,67 polegadas tem proteção Gorilla Glass 5. As bordas são um pouco largas, especialmente
na parte inferior, mas nada que atrapalhe a experiência no geral. A resolução Full HD+ entrega boa nitidez – o nível máximo de brilho é bom e o contraste decente mas quando o brilho está no máximo nota-se um preto bastante acinzentado. Há suporte HDR10 que funciona com os principais serviços de streaming, porém, o que chama a atenção de muitos são os 120 Hz – tanto a MIUI 12 quanto os aplicativos nativos rodam a 120 FPS e quando uma ima gem estática é exibida a tela reduz a frequência para 60 z,
a fim de economizar bateria. O sensor de toque da tela funciona 240 Hz para garantir rápida resposta nos games. A Xiaomi também está começando a levar mais a sério a parte sonora de seus intermediários, e o Poco X3 possui duas saídas de som para resultar em experiência imersiva com alta potência. O áudio não chega a ser perfeitamente balanceado, há boa reprodução de graves e agudos, porém, sentimos falta dos médios que fica m um pouco abafados. Ainda assim, é possível curtir bem vídeos, jogos e
músicas no Poco X3 sem precisar recorrer a fone de ouvido. Na parte de hardware não temos uma evolução tão notável – o X2 veio equipado com Snapdragon 730G e o X3 agora traz o mais recente Snapdragon 732G; é basicamente o mesmo chipset com um pequeno overclock no processador e e chip gráfico, por mais que a GPU seja a mesma nos dois, assim como a quantidade de RAM na variante de entrada. O Poco X3 superam o Snapdragon 730G do Moto G9 Plus e o Snapdragon 730 do Galaxy A71 em benchmarks –
no AnTuTu temos uma pequena vitória, mas que não passa de 10%. Porém, em nosso teste de velocidade focado no uso em multitarefas, a história foi diferente. A MIUI e mostrou o seu peso na hora de reabrir os aplicativos e jogos fazendo o modelo chinês ficar atrás dos rivais. E em jogos? Há poucos que tirem proveito de telas com alta taxa de atualização. Por mais que a GPU do X3 tenha poder, muitos jogos não passam dos 60 fps. Testamos nele alguns jogos que rodam a 120 FPS em outros celulares e,
mesmo assim, foi difícil ver alta fluidez no Poco X3. No Minecraft ele passa dos 60 FPS em alguns momentos mas parece que o software fica limitando o uso da GPU. Se você estava pensando em pegar o X3 na esperança de rodar tudo acima de 60 fps, esqueça! Pelo menos. terá ótimo desempenho e todos os jogos que rodamos apresentaram fluidez suave. O único problema aqui é que ele esquenta um pouq uinho depois de certo tempo jogando. Bateria é o ponto forte do Poco X3 e é aqui que temos uma diferença
para a variante NFC que traz 5.160 mAh enquanto a outra possui 6.000 mAh – em nossos testes o modelo à venda no mercado nacional conseguiu entregar ótima autonomia, rendendo o próximo de 24 horas de uso tem em mente que o teste foi feito no módulo 60 Hertz que vem como padrão no sistema ao mudar para o automático de 120 Hz a autonomia será menor. O modelo chinês tem suporte a carregamento de até 33-watts e traz carregador na caixa capaz de entregar tudo isso . Para fazer a bateria e de 0 a
100% é preciso esperar pouco mais de uma hora, o que é um bom tempo para um intermediário. Com uma carga rápida de 15 minutos você terá 30% da bateria para usar, chegando a metade da carga com meia hora na tomada. O Poco X3 sai da caixa com o Android e a MIUI 12 – a nova interface está com animações reformuladas, opções de privacidade aprimoradas, janelas flutuant es, Centro de Controle dedicado, novos papéis de parede animados e uma gaveta de aplicativos mais completa que organiza os
aplicativos por categorias. Não há suporte ao Always On Display mas isso já era esperado devido à falta de tela OLED. O sistema responde bem e libera o acesso rapidamente ao tocar o seu dedo no leitor biométrico que fica localizado na lateral-direita no botão de energia. Há suporte a temas escuros, por mais que isso não ajude a economizar bateria. No ger al, são os mesmos recursos que você encontrará em outros smartphones da Xiaomi com a MIUI 12. O sistema tira proveito dos 120 Hz para entregar
animações ágeis, mas ainda há espaço para otimização. Intermediários da Xiaomi parece que tem uma obrigação de trazer quatro câmeras na traseira e o Poco X3 segue essa fórmula; o sensor principal é o mesmo SONY IMX 682 encontrado em vários do segmento. Ele comprime 4 pixels em um para criar uma imagem mais nítida. Além disso, há câmera com le nte ultra-wide, uma dedicada para macros e uma última para desfoque de fundo. O Poco X3 registra fotos em 16 MP por padrão com detalhes suficientes, alto
contraste, alcance dinâmico preciso e cores um pouco mais quentes do que o usual. Se você curte fotos saturadas, vai amar a câmera do X3 – além do fato de sofrer com poucos ruídos em locais fechados. Vale a pena usar a resolução máxima? Bom, por incrível que pareça, a nitidez e o HDR saem piores Sem falar que você terá muito mais espaço devorado, com fotos chegando a ocupar 40 MB. Há um atalho para zoom de 2x mas, como não há a lente teleobjetiva no conjunto, terá zoom apenas digital. A
qualidade até que não cai tanto ao fotografar o que está distante. A ultra-wide registra fotos decentes; ela tende a exagerar no contraste, o que deixa as sombras mais escuras matando os detalhes – o software a sessão de lente não faz um bom trabalho aqui e é possível perceber um pouco de distorção nos cantos. A câmera macro é só um quebra galho – a resolução é baixa e falta foco automático. Será preciso ter paciência para conseguir uma boa foto com ela. A câmera de desfoque é apenas Ok e
nota-se falhas na separação de planos. O ponto fraco da câmera do Poco X3 está ao fotografar à noite – embora haja detalhes suficientes e as fotos não saiam terrivelmente desfocadas, a redução de ruído geralmente mancha muitos dos detalhes; as cores saem mais quentes do que deveriam, o contraste também não é bom. Há modo noturno que ajuda a clarear as fotos, mas destrói os poucos detalhes que existem. Pode ser útil em alguns casos, mas não espere muito. A câmera frontal manda bem em selfies com
detalhes suficientes, boas cores e contraste excelente, mesmo em locais mais escuros, ainda terá boas selfies com o POCO X3 e o modo retrato funciona bem, apresentando poucos erros. Seu único problema é desativar o HDR deixando o fundo estourado. O Poco X3 grava vídeos em 4K a 30 fps com a câmer a principal e ultra-wide, enquanto a câmera macro fica limitada a gravar em HD; a captura com a principal resulta em vídeos com boas cores, contraste correto e alcance dinâmico na medida, diferente da
ultra-wide que tem qualidade inferior. No geral, o foco do X3 não é dos mais ágeis, mas a estabilização é eficiente. A captura de áudio é estéreo, porém o som é abafado e registra muito ruído de vento. A frontal treme bastante e só serve para gravar de dia ou muito próximo de uma boa fonte de luz. O Poco X3 é um celular bacana que entrega bom desempenho, bateria dura muito e ainda registra boas fotos. Será que há opções melhores que rivalizem com ele? Bom, o Galaxy A71 tem câmeras ainda
melhores e apresenta melhor desempenho no uso de multitarefas mas perde em bateria e não tem tela de 120 Hz. Há ainda o Redmi Note 9 Pro, que é um ótimo celular para jogos, apesar de ficar limitado aos 60 FPS. A sua bateria dura ainda mais e tem melhor desempenho no geral mas as suas câmeras são mais fracas. Agora, se você busca um bom celular para fotografar à noite, há aos intermediários da Motorola, que possuem modo noturno como o Moto G9 Plus e o Moto G 5G Plus – só que você perde autonomia
e ainda precisa esperar mais tempo para ter o celular recarregado; sem falar que nenhum desses possui tela de 120 Hz. Talvez o seu maior rival aqui no Brasil seja o Galaxy S20 FE, que tem tela de 120 Hz e hardware mais avançado. Entendemos porque os brasil eiros estão fissurados pelo Poco X3 NFC. Ele é um celular que entrega bom conjunto com preço justo; claro, há pontos que poderiam ser melhores como a experiência em multitarefas ou o modo noturno da câmera mas para aqueles que querem um
celular com tela de 120 Hz e que não custe uma fortuna, o intermediário da Xiaomi é uma boa escolha – e mesmo se você não for Gamer e busque apenas por um bom celular para ter boa experiência multimídia, passar o dia todo fora de casa sem se preocu par com a bateria, e ter câmera que registra belas selfies, já sabe qual escolher. A versão mais simples com 64 GB custa R$ 3.500 via mercado oficial com garantia de 1 ano pela DL, e o modelo com o dobro de memória curta R$ 300 a mais – vale tudo
isso? É basicamente o valor encontrado no Galaxy S20 FE atualmente, onde a escolha cairá sobre a sua preferência por Xiaomi ou Samsung. E para conferir mais detalhes e ofertas do X3 e de todos os modelos citados nesta análise basta clic
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AR GAMER? | Análise / Review
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